Durante o ano, andam escondidos numa azáfama de estratégias e otimizações operacionais. Revisitam o Natal passado e passam a pente fino tudo o que correu bem e menos bem. Deixam os chapéus e os sapatos em bico e calçam as pantufas da introspeção, entre golos quentes de um chá de raízes, que lhes vão crescendo na ansiedade do Natal que se segue.

Por muito que se tente fazer o retrato desta equipa especial, sabemos que eles são sempre bem mais do que a lenda. Os nossos operacionais saltam nesta altura para a ribalta e, incansáveis, assumem muitos dos poderes dos lendários duendes da Lapónia, desafiando tabelas de excel, timings apertados e calendários sobrenaturais! Não atravessam paredes mas deixam-se muitas vezes ficar suspensos, não se teletransportam mas estamos certos que correm um dia de trabalhos à velocidade da luz! São humanos, pois claro, mas até o humano pode ser “aquela máquina!”. Todos os dias dão corda à máquina do coração que alimenta sorrisos e sonhos, todos os dias são Natal no coração ( e o Pai Natal sabe!)

Nestas alturas conseguimos chegar aos olhares mais cansados, às noites mal dormidas, às famílias que não se veem, aos itinerários intermináveis, às luzes que continuam a piscar dentro ou fora do sono REM. Nestas alturas, temos mais certezas de que eles realmente existem…os duendes claro! E nós adoramos os nossos...as auditorias também!